Passei muito tempo longe, mas voltei... ainda disposta a contar sobre 'Dream', mas já não quero contar tantos detalhes, sei lá, talvez porque 'Dream' é único, sempre será. Eu sofri muito com a despedida, foram meses difíceis, acumulei algumas histórias, pretendo contar detalhes.
“Não tem como fugir
De mim
Não há saída
Há uma porta
Que foi aberta
Há conquista, há luta
Quimera?
Não tem como fugir
De mim
Não corra, não escape
É fácil me ter assim
Não tem como fugir
Não tem como fugir
Sabido é a partida
Não escondo a verdade
São momentos insanos
Amanhã, voltarei à vida
Esqueceremos tudo
Nada aconteceu
Delírio momentâneo.”
Madame M.
A porta fechou. Lá fora, o homem risonho, gigante do amor, estava entrando no táxi. Ele daria o endereço ao motorista. Chegaria em casa, diria à mulher que estava com saudade, abraçaria o filho, e nem por um momento pensaria na puta que cuidou por dias. ‘Delírio momentâneo‘, ele disse, no final, mas no início era amor.
Mas foi então que eu entendi. Tudo clareou, ele não mentiu foi tão claro, foi amor mas era momentâneo, ou seja, acabou. A palavra caiu na penumbra do quarto.
Eu chorei depois que ele saiu, ninguém nunca saberá o quanto eu chorei por Celestial Dream.
Paula
2 comentários:
para um poeta uma das maiores fontes de inpiração é graça feminina....
bom encontrar uma poetisa que canta a sensualidade feminina....
são comentários como o seu, Anderson, que fazem valer a pena o que eu escrevo. Sê benvindo ao meu mundo.
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