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sexta-feira, julho 23

Cidade do Além Tudo, 13 de novembro de qualquer ano.


Não fui à aula hoje. A garganta fechada e o corpo dolorido demonstram um possível resfriado. Ou, então, as peripécias noturnas que promovi estão fazendo todo este estrago. Tenho sono e não consigo mais dormir... vem à mente o casal que conheci pessoalmente ontem...

Logo após a trepada gostosa com o vizinho do 123, voltei para casa e, depois de um banho, sentei-me em frente ao computador para colocar a correspondência em dia. Um e-mail em especial chamou-me atenção. Era de Carla, uma menina que conheci via orkut. Carla era casada há três anos e, segundo ela, fiel ao marido. Por isso, quando li o recado, fiquei surpresa. Carla queria ‘esquentar’ a relação. Como sabia, já tínhamos conversado sobre isto, sobre o meu ‘trabalho’ queria que eu participasse de um ménage. Disse que se tivesse que fazer seria comigo. Fiquei em dúvida, lembrei de alguns detalhes que ela havia comentado... do tamanho do membro do marido... que a preenchia completamente – e, já excitada,  pensei em ligar para o número que ela havia mandado. Mas freei o impulso. Lembrei também da carência de Carla, da certa paixonite que ela nutria por mim... do ciúme que ela tinha do marido... tudo isto fizeram com que eu pensasse e pensasse antes de ligar. Mas não resisti e liguei mesmo assim; combinamos de nos encontrar no início da noite... na casa deles. Depois do telefonema, consegui dormir um pouco.


Quando cheguei à casa de dois andares, pintada de branco e creme, já estava escuro. Foi Carla quem abriu a porta. A cam não lhe fazia jus. Apesar de baixinha, menos de um metro e meio, a mulher de longos cabelos castanhos e olhos escuros era muito atraente... não resisti e beijei-a na boca, sem dar-lhe tempo de dizer nada... ela, pelo visto, lembrou das nossas safadezas via msn e abriu bem os lábios, deixando que minha língua explorasse o seu gosto, colando o corpo quente no meu. Um movimento chamou a atenção da dona da casa. O marido, Fábio, surgiu de uma das portas. Pelo sorriso debochado, percebi que ele estava olhando a cena já há algum tempo. Sorri também. Após o aperto cerimonioso de mãos, Fábio perguntou-me se eu queria uma bebida. Aceitei um uísque. Carla olhava de um para outro, sem nada dizer... e o clima começou a ficar tenso. Talvez, pensei, ela estivesse imaginando o marido enfiando todo aquele volume (perceptível mesmo pelo abrigo largo) em mim e que eu não conseguia tirar os olhos... e um calor gostoso invadiu-me o rosto. Carla olhava o meu decote, o sulco entre os seios pequenos... um arrepio fez com que os meus bicos largos e escuros aparecessem na blusa fina. Carla suspirou e Fábio não desviava o olhar. Quanto mais eles olhavam, mais excitada eu ficava. Fábio quebrou o encanto dizendo que tinha que sair. Uma saída rápida, segundo ele. Entendi que ele tinha percebido as emoções contraditórias de Carla e que iria dar um tempo para nós duas.

Após a saída de Fábio, Carla e eu começamos a jogar conversa fora. Fomos até a cozinha, e notei que o jantar estava bem adiantado. Sorri para a mulher baixinha, dizendo a ela que raramente comia... era um gancho que Carla aproveitou. Aproximou-se de mim, envolveu minha cintura e, devido a altura, senti seu nariz tocando parte do meu seio. Estremeci. E o arrepio me entregou


Ao ver as marcas escuras
Dos seios dela
Mostrando-se na blusa
Pensei comigo
Não tenho medo do perigo
Mesmo ela sendo quem é
Eu vou me apaixonar...
Vou te amar como louca
Vou me dar
Vou lamber
Vou chupar
Morder
Eu vou ter a língua em tua boca
Vou te dar o meu gosto
Na forma mais louca
Que eu quiser
Vou achar o teu umbigo
E vou descer o meu rosto
Vou tirar a tua blusa
Vou cair de boca
Na tua pele branca
E vou lamber estes bicos
Morder de leve
Chupar atrevida
só um pouquinho...

Elas não perceberam minha presença. Minha esposa sentada no banquinho alto do bar, vestido levantado, tinha as pernas abertas e Paula chupava-lhe o íntimo com vontade... nua, a ‘amiga’ tinha o traseiro virado para mim... ao perceber o líquido que escorria-lhe pela perna não resisti, tirei minha roupa e teso postei-me atrás da moça. Minha esposa abriu os olhos e me viu. Esperei. Ela sorriu. Segurei a cintura de Paula, que estremeceu e quis levantar-se, e enfiei de uma só vez. Ela engoliu-me com dificuldade. Quanto mais se debatia, mais Paula excitava a mim e minha esposa, que agora lhe segurava os pulsos e esfregava-lhe o íntimo no rosto.


Ah!!! Foi o grito abafado que dei
Senti o íntimo ultrapassado
Por energia abundante
Senti vibrar, rasgar, entrar e entrar
E mexer, mexer, mexer
Eu gritava agora
Ele mexia e mexia e enfiava
Eu gritava de prazer
Ela mordia meus bicos
Ele enfiava tudo lá no íntimo
E mexia e mexia...e eu gozava e ria gozava e ria...


Eles esqueceram de mim... fiquei lá, encostada no bar, abismada com o que via... adonis sendo sodomizado pela baixinha... ele gozava e ela ria... vi o dinheiro em cima da mesa, cinco notas... me vesti e saí sem que eles percebessem... deixaria um recado depois via msn... quem sabe marcar algo para depois...


Ganhei a rua... madrugada fria... mais um dia que se passava, mais uma transa, mais uma grana... mais um dia de novembro.

Paula

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"O Diário de Paula, um clichê!"

Paula tem 24 anos, 1,78 de altura, cabelos castanhos claros, olhos azuis, corpo atraente;

os pais são do interior do Estado de Amor, por isso ela mora só num apartamento de dois quartos na cidade do Além Tudo.

A moça de sorriso fácil começou a fazer programas para pagar a faculdade, coisa natural para quem estava em uma situação como a dela, nada de grana, corpo bonito, uma amiga apresentou-lhe a vida, ela foi e conseguiu um 'estar' confortável.

A história de Paula é como as de tantas por aí...

situações como a dela são comuns de acontecer, e mais comum ainda são as moças desta vida escreverem sobre seus encontros,
descrever suas transas,


tudo isto Paula pretende fazer,

a única diferença de Paula é sua paixão por sexo,

o prazer que ela não consegue esconder.

Clichê?

Sim, a vida é um clichê.



Madame M.


Manuais

Manuais eróticos, como o "Kamasutra" e "O Jardim Perfumado", são algumas das mais conhecidas obras da literatura erótica. O "Ananga Ranga" é um outro manual de menor fama, especialmente destinado a impedir a separação entre marido e mulher.

As listas de prostitutas e os seus serviços também serviram como educação sexual na história, entre as listas está Harris's List of Covent Garden Ladies (1757-1795).

Desde o final da década de 1970, muitos manuais de sexo têm sido publicados e abertamente vendidos no mundo ocidental, entre eles, "A Alegria do Sexo".